Uma investigação realizada pelo EL PAÍS/Planeta Futuro mostra algumas empresa chinesas que estãp ligadas à mineração ilegal e sem aprovação governamental.
A Fodeco é uma empresa que já recebeu ao menos três autorizações para que realizasse a extração e mineração na cidade de Nova Iorque durante o ano de 2015. Em suma, a marca foi acusada de ter entrado em conflito com as comunidades locais porque estaria fazendo parte de um sistema extenso de exportação ilegal de madeira e de minerais, poluindo assim, os solos e rios da respectiva região.
Pessoas que vivem próximo ao local em que acontece a extração afirmam que muitas empresas vindas da China costumam pagar aos órgãos públicos, e até mesmo policiais, para que tenham a liberação de mineração e extração. Além disso, estariam atuando como boicote para proteger os seus próprios interesses. Outra marca é a União Maniema, que vem recebendo uma grande parte das denúncias dos Estados Unidos porque estava, até o ano de 2019, ferindo os direitos humanos e trabalhistas com a mineração.
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Licenças falsas fazem parte da rotina das empresas de mineração da China
De acordo com a investigação que teria sido levantada pelo EL PAÍS/Planeta Futuro, as empresas que fazem parte do norte chinês estão uando licenças falsas apenas para conseguir extrair de forma ilegal nutrientes do solo e árvores. E, como consequência, acabam indo contra os direitos trabalhistas e humanos ao criar cargas horárias extensivas e sem pagar direitos aos colaboradores.
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A mineração em locais que não são apropriados e nem menos investigados pelo governo federal pode causar uma série de impactos na economia e na vida das pessoas que vivem na respectiva região, visto que causa poluição nos solos e rios. Sem contar que a não obediência dos direitos humanos faz com que muitas pessoas tenham que trabalhar mais de 15 horas por dia para não ganharem sequer $ 3, o que não é suficiente para que consiga sobreviver e ter uma vida digna.
A extração de madeira permite ‘à la carte’, há muito desmatamento- vai muito além da mineração
Tanto o Reino Unido quanto outros países que fazem parte da União Europeia já afirmaram que pretendem realizar doações para florestas no Congo na COP26 sobre exportação ilegal de madeira e desmatamento. Essa promessa de doação fez com que o ministro do Meio Ambiente da RDC, Ève Bazaiba, afirmasse que iria suspender, de uma vez por todas, as parceiras com empresas denunciadas.
No entanto, especialistas acreditam que é necessário muito mais do que apenas a suspensão das marcas de um determinado grupo. É crucial que se aplique penalizações sobre os responsáveis pelas atuações ilegais.
A Fodeco está na lista de empresas que podem ser excluídas do grupo que iria receber incentivos do governo por ter cometido infrações graves como a não obediência de reconstrução de mudas, tentativa de remover árvores de locais protegidos por lei e também por contar com documentos falso que iriam permitir que a marca tivesse a alternativa de desmatar em locais não autorizados.
Pessoas que trabalhavam para a Fodeco afirmam que recebiam na faixa de $ 3 por dia. Em conversão direta, seria equivalente a menos do que R$ 15, o que, para as condições vigentes nos Estado Unidos e em outros países, pode ser considerado como trabalho escravo associado a longas jornadas de trabalho. Uma das florestas que está sendo alvo do desmatamento é Yawinawina.
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