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Produção mineral baiana comercializada atinge marca de R$ 8,2 bilhões em 2021

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 28/12/2021 às 10:50
Atualizado em 14/10/2024 às 16:47
Produção mineral baiana comercializada conseguiu bater a marca de R$ 8,2 bilhões em 2021, 54% a mais do que no ano anterior, com destaque para o ferro e exportação
Produção mineral baiana comercializada conseguiu bater a marca de R$ 8,2 bilhões em 2021, 54% a mais do que no ano anterior, com destaque para o ferro e exportação. Fonte: Divulgação

A produção mineral baiana comercializada conseguiu bater a marca de R$ 8,2 bilhões em 2021, 54% a mais do que no ano anterior, com destaque para o ferro e exportação

Durante esta última quinta-feira, (23/12), foram liberados os dados da produção mineral baiana comercializada, que bateu a marca de R$ 8,2 bilhões entre janeiro e novembro de 2021, com um total de 54% de crescimento em relação ao ano de 2020. Os destaques para esses índices foram a exportação de minérios e a comercialização de ferro.

Não deixe de conferir:

Minério de ferro é destaque na produção mineral baiana comercializada durante o ano de 2021

A produção mineral baiana comercializada conseguiu um crescimento significativo em 2021, quando comparada ao ano de 2020, uma vez que atingiu a marca de R$ 8,2 bilhões, 54% a mais do que no ano anterior. Além disso, a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) e o ICMS, também cresceram de forma expressiva durante esse período, uma vez que que saltaram 73% e 38%, respectivamente, com a mesma base de comparação.

Entre os produtos comercializados, o minério de ferro foi o grande destaque, já que saiu de cerca de 20 milhões de reais, para 700 milhões de reais, um aumento de 3.300 % e, sobre essa relevância, Eduardo Ledsham, CEO da BAMIN, destaca que “Em 2021, produzimos um milhão de toneladas de minério de ferro, na Mina Pedra de Ferro, em Caetité, e avançamos muito nas obras de acesso e de construção do Porto Sul, em Ilhéus. A Bamin também assinou em setembro o contrato da concessão da Fiol trecho 1, ligando Caetité a Ilhéus”.

Além disso, o executivo ressaltou a importância da Mina Pedra de Ferro e do projeto Fiol para os resultados e complementou: “Temos certeza de que a Bahia ocupará uma nova e importante dimensão na economia nacional, gerando riquezas, distribuição de renda e elevando o padrão de dignidade e qualidade de vida de sua população. Com a Fiol e o Porto Sul estamos também construindo um novo corredor logístico e de exportação, que certamente contribuirão para o crescimento e o desenvolvimento sustentável de toda a Bahia e do país”.

Exportação também ganha destaque na produção baiana e o setor segue otimista para 2022

Além da relevância do minério de ferro na produção mineral baiana comercializada durante este ano, a exportação de outros produtos foi bastante importante, uma vez que de janeiro a novembro de 2020 a exportação de bens minerais atingiu US$ 713 milhões, já no mesmo período de 2021 alcançou US$ 1,218 bilhão, um crescimento significativo para o setor da mineração.

Assim, Antonio Carlos Tramm, presidente da CBPM, afirmou que “Esse foi um ano de muitas conquistas para a mineração baiana. Tivemos resultados bastante satisfatórios na produção e arrecadação e demos passos importantes em logística e infraestrutura. Além disso, a mineração tem papel fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde estão situadas as empresas são beneficiadas tanto com o dinheiro da CFEM, que retorna para o município, quanto pelos empregos, que normalmente pagam três vezes a mais do que em outros setores, beneficiando toda a economia da cidade”.

Os resultados do ano de 2021 foram bastante positivos para a mineração no estado da Bahia e os representantes seguem otimistas para o ano de 2022. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal, comentou sobre a previsão e afirmou: “Estão previstos investimento de R$ 14,7 bilhões para os próximos três a quatro anos, que deverão gerar mais de 4.700 empregos diretos, em sua grande maioria em cidades do interior do Estado”.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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