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Produção mineral baiana comercializada atinge marca de R$ 8,2 bilhões em 2021

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em dezembro 28, 2021 às 10:50 am
Produção mineral baiana comercializada conseguiu bater a marca de R$ 8,2 bilhões em 2021, 54% a mais do que no ano anterior, com destaque para o ferro e exportação
Produção mineral baiana comercializada conseguiu bater a marca de R$ 8,2 bilhões em 2021, 54% a mais do que no ano anterior, com destaque para o ferro e exportação. Fonte: Divulgação

A produção mineral baiana comercializada conseguiu bater a marca de R$ 8,2 bilhões em 2021, 54% a mais do que no ano anterior, com destaque para o ferro e exportação

Durante esta última quinta-feira, (23/12), foram liberados os dados da produção mineral baiana comercializada, que bateu a marca de R$ 8,2 bilhões entre janeiro e novembro de 2021, com um total de 54% de crescimento em relação ao ano de 2020. Os destaques para esses índices foram a exportação de minérios e a comercialização de ferro.

Não deixe de conferir:

Minério de ferro é destaque na produção mineral baiana comercializada durante o ano de 2021

A produção mineral baiana comercializada conseguiu um crescimento significativo em 2021, quando comparada ao ano de 2020, uma vez que atingiu a marca de R$ 8,2 bilhões, 54% a mais do que no ano anterior. Além disso, a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) e o ICMS, também cresceram de forma expressiva durante esse período, uma vez que que saltaram 73% e 38%, respectivamente, com a mesma base de comparação.

Entre os produtos comercializados, o minério de ferro foi o grande destaque, já que saiu de cerca de 20 milhões de reais, para 700 milhões de reais, um aumento de 3.300 % e, sobre essa relevância, Eduardo Ledsham, CEO da BAMIN, destaca que “Em 2021, produzimos um milhão de toneladas de minério de ferro, na Mina Pedra de Ferro, em Caetité, e avançamos muito nas obras de acesso e de construção do Porto Sul, em Ilhéus. A Bamin também assinou em setembro o contrato da concessão da Fiol trecho 1, ligando Caetité a Ilhéus”.

Além disso, o executivo ressaltou a importância da Mina Pedra de Ferro e do projeto Fiol para os resultados e complementou: “Temos certeza de que a Bahia ocupará uma nova e importante dimensão na economia nacional, gerando riquezas, distribuição de renda e elevando o padrão de dignidade e qualidade de vida de sua população. Com a Fiol e o Porto Sul estamos também construindo um novo corredor logístico e de exportação, que certamente contribuirão para o crescimento e o desenvolvimento sustentável de toda a Bahia e do país”.

Exportação também ganha destaque na produção baiana e o setor segue otimista para 2022

Além da relevância do minério de ferro na produção mineral baiana comercializada durante este ano, a exportação de outros produtos foi bastante importante, uma vez que de janeiro a novembro de 2020 a exportação de bens minerais atingiu US$ 713 milhões, já no mesmo período de 2021 alcançou US$ 1,218 bilhão, um crescimento significativo para o setor da mineração.

Assim, Antonio Carlos Tramm, presidente da CBPM, afirmou que “Esse foi um ano de muitas conquistas para a mineração baiana. Tivemos resultados bastante satisfatórios na produção e arrecadação e demos passos importantes em logística e infraestrutura. Além disso, a mineração tem papel fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde estão situadas as empresas são beneficiadas tanto com o dinheiro da CFEM, que retorna para o município, quanto pelos empregos, que normalmente pagam três vezes a mais do que em outros setores, beneficiando toda a economia da cidade”.

Os resultados do ano de 2021 foram bastante positivos para a mineração no estado da Bahia e os representantes seguem otimistas para o ano de 2022. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal, comentou sobre a previsão e afirmou: “Estão previstos investimento de R$ 14,7 bilhões para os próximos três a quatro anos, que deverão gerar mais de 4.700 empregos diretos, em sua grande maioria em cidades do interior do Estado”.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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