A gigante do ramo da mineração, Samarco, anunciou o seu plano para os próximos anos e espera dobrar a sua produção até o ano de 2026, visando potência máxima em 2030
Após um ano da volta às operações, a mineradora Samarco anunciou, durante esta última segunda-feira, (03/01), o seu plano de expansão para os próximos anos e afirmou que pretende dobrar a produção até o ano de 2026 e alcançar a potência máxima até o ano de 2030, visando se reerguer no mercado nacional.
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Após um ano de volta às produções, Samarco anuncia plano para dobrar produção até o ano de 2026
A Mineradora Samarco retomou as suas operações há mais ou menos um ano, depois de cinco anos com operações paralisadas após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG) e, até o momento atual, vem atuando com somente 26% da sua capacidade. No entanto, a empresa anunciou recentemente o seu plano de expansão e afirmou que pretende dobrar a sua produção e chegar à capacidade de 60% até o ano de 2026. Não satisfeita com esses índices, a companhia anunciou que irá voltar à potência máxima até o fim do ano de 2030.
O diretor de planejamento e operações da empresa, Sérgio Mileipe, comentou acerca das produções futuras e afirmou que “Hoje estamos operando com um forno de pelotização, que é a usina quatro, a mais nova e moderna, com maior forno do mundo. Isso representa 7,7 milhões de toneladas esse ano. Nosso plano de retomada vê um retorno gradativo, e em 2026 a gente roda um segundo concentrador em Germano (MG), e isso vai permitir rodarmos a usina de pelotização número 3 aqui em Ubu (Anchieta), mais que dobrando a capacidade de produção”.
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A empresa visa agora a retomada do seu espaço no mercado da mineração brasileira e quer voltar a todo vapor com sua produção máxima, para se reerguer após o acontecido na Barragem de Fundão, em Mariana (MG).
Samarco pretende retomar capacidade máxima de produção até o ano de 2030 para se reerguer no mercado
O projeto de recuperação da Samarco não irá se limitar à retomada de 60% de sua produção e o diretor de planejamento e operações da empresa destacou que “Em 2030 vamos rodar o primeiro pelotizador, o mais antigo, e isso permite entrar com capacidade total, que são 30 milhões de toneladas. As duas pelotizações mais antigas operando, totalizando quatro pelotizações”. Assim, a companhia visa a retomada total da sua produção até o ano de 2030.
Embora estejam em fases iniciais da retomada de produções, a Samarco já conseguiu uma boa parcela de arrecadação de tributos para os municípios e os estados onde a empresa atua, Espírito Santo e Minas Gerais, os quais, de janeiro a novembro, somam R$ 1 bilhão para os cofres públicos, o que já simboliza um grande passo dado para a sua recuperação no mercado nacional.
O diretor-presidente, Rodrigo Vilela, ressaltou a relevância dessa arrecadação dos tributos para a recuperação da Samarco e afirmou que “Conseguimos contribuir positivamente para os municípios que nos recebem por meio da geração de tributos, aquisição de bens, serviços e materiais, do fomento na cadeia de valor e também da manutenção de inúmeros postos de trabalho”.
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