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Vale continua iniciativa ecológica e começa a testar biocarvão na produção de pelotas de minério de ferro

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 16/12/2021 às 10:17
Atualizado em 14/10/2024 às 16:47
A Vale deu mais um passo para a redução na emissão de gases poluentes e iniciou os testes do uso de biocarvão na produção de pelotas de minério de ferro
A Vale deu mais um passo para a redução na emissão de gases poluentes e iniciou os testes do uso de biocarvão na produção de pelotas de minério de ferro. Fonte: Reprodução

A Vale deu mais um passo para a redução na emissão de gases poluentes e iniciou os testes do uso de biocarvão na produção de pelotas de minério de ferro

Os impactos ambientais causados pela emissão de gases poluentes como o CO2 são cada vez mais vistos no nosso dia a dia, e até nessa última quarta-feira, (15/12), as empresas estão buscando alternativas para isso. Pensando nisso, a Vale anunciou que os testes para o uso de biocarvão em sua produção de pelotas de minério de ferro, já foram iniciadas.

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A preocupação com os impactos ambientais levou diversas empresas a buscarem por alternativas ecológicas, principalmente em relação à emissão de CO2, e foi isso que aconteceu com a Vale. A mineradora anunciou recentemente o início dos testes para a utilização do carvão vegetal, ou biocarvão, no lugar do carvão mineral para a produção das suas pelotas de minério de ferro, o que irá contribuir para um futuro mais sustentável e ecológico no país. 

O gerente-executivo de Engenharia da Pelotização da Vale, Fabio Brandão, comentou acerca da iniciativa e da importância da utilização do biocarvão na produção de pelotas de minério de ferro no mercado atual de mineração, afirmando que “Existia (no mercado) um grande receio de usar o carvão vegetal; empresas tinham receio de impactar a qualidade (da pelota). Mas nós conseguimos quebrar alguns tabus, provamos que é viável, que dá para fazer com sucesso”.

O primeiro teste da empresa para o uso de biocarvão nessa produção foi feito recentemente na sua unidade de pelotização de minério de ferro em São Luís, no Maranhão. Com isso, a Vale produziu 57 mil toneladas de pelotas, com cerca de 25% do carvão utilizado na composição do produto sendo de origem vegetal, ou biocarvão, permitindo uma redução de 10% das emissões de gases poluentes no processo.

Vale continua no projeto para reduzir a utilização de carvão mineral e substituí-lo completamente pelo biocarvão

Após os primeiros testes realizados pela mineradora para a utilização de biocarvão na produção de pelotas de minério de ferro, a empresa anunciou que pretende continuar com essa iniciativa e substituir toda a sua utilização por essa alternativa mais sustentável. O objetivo principal da companhia é substituir essa utilização em 100% em todas as suas 12 plantas de pelotização (sendo 11 no Brasil e uma em Omã), o que permitiria uma redução de 16% das emissões de gases poluentes totais da companhia.

O engenheiro Rodrigo Boyer, que foi quem conduziu essa iniciativa, comentou que a empresa fará mais testes em São Luís para a utilização do biocarvão ainda nesse ano e que a Vale não descansará até que consiga substituir toda a sua utilização por essa alternativa mais sustentável, além disso, o engenheiro afirmou que “Nosso objetivo é, em 2022, testar a viabilidade técnica de aumentar ainda mais a participação do uso de biocarvão no forno”.

Com isso, a Vale dá mais um passo para um futuro mais sustentável nas suas operações e para a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, o que contribuirá de forma positiva para a amenização dos impactos ambientais, além de incentivar outras companhias a seguirem essa iniciativa. 

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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