A produção de cobre na Zâmbia cresce 12% em 2024, alcançando 820.670 toneladas, impulsionada por investimentos em minas estratégicas e expansão do setor
A produção de cobre na Zâmbia registrou um aumento significativo de 12% em 2024. O progresso total foi de 820.670 toneladas métricas, superando as 732.580 toneladas produzidas no ano anterior. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Ministro de Minas, Paul Kabuswe.
Recuperação em minas-chave
Duas das maiores operações de mineração do país registraram um crescimentos significativo. A mina Lumwana, da canadense Barrick Gold, expandiu sua produção, enquanto a Konkola Copper Mines (KCM), controlada pela Vedanta Resources, retomou suas atividades após um período de instabilidade.
Outro destaque foi a Mopani Copper Mines, que passou recentemente pelas mãos da empresa International Resources Holding, dos Emirados Árabes Unidos. Essa transação foi vista como estratégica para garantir a continuidade das operações e o aumento da produção.
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Desafios dos energúmenos
O crescimento ocorreu apesar da crise de energia elétrica no país. Uma seca severa prejudicial à geração de energia hidrelétrica, fonte principal para o setor. Mesmo assim, as mineradoras conseguem manter o ritmo graças a estratégias de mitigação e uso de fontes alternativas.
Investimentos e metas futuras
O governo zambiano tem planos ambiciosos para o setor. Atualmente o segundo maior produtor de cobre da África, atrás da República Democrática do Congo, a Zâmbia quer triplicar a produção anual para 3 milhões de toneladas na próxima década.
A Vedanta, liderada pelo bilionário indiano Anil Agarwal, anunciou um investimento de US$ 1,3 bilhão para revitalizar a KCM. Além disso, outras mineradoras, como Barrick e First Quantum Minerals, ampliam suas operações no país.
Com novos projetos, como a mina de US$ 2 bilhões planejada pela americana KoBold Metals, o setor segue como peça-chave na economia zambiana.
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