A mineração no Brasil representa uma das mais importantes atividades econômicas do país. A atividade corresponde por quase 5% do PIB nacional
Importante fonte de renda, a mineração é um suporte financeiro e econômico para o país. No caso do Brasil, a atividade se torna grande protagonista nesse contexto, em função do potencial do solo nacional, caracterizado por seu diferencial e riqueza. A atividade é responsável por quase 5% do PIB nacional e oferece produtos para variados tipos de indústria. O setor além de gerar muitos empregos, poderá atrair mais de US$ 38,5 bilhões em investimentos até 2025. Confira ainda: Setor de mineração está em desvantagem para o agronegócio e pode sofrer consequências por investir mais em ouro
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Grande geração de empregos e renda no país
Além de atrair investimentos nacionais e estrangeiros, a mineração contribui para a geração de empregos diretos e indiretos, incluindo os setores abastecidos por ela. É justamente essa relação indireta com outras indústrias que torna a extração de minérios uma das principais fontes de geração de empregos. Desse modo, a mineração é uma atividade estratégica para o Brasil, equiparada a outras também importantes como alimentação e energia.
Em relação à geração de empregos, de acordo com dados do Ministério da Economia, Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, o setor da mineração foi responsável por 180.385 empregos diretos em setembro de 2020. O segmento ainda gera um efeito multiplicador de 3,6 postos de trabalho sobre esta base, o que leva a 649 mil empregos na cadeia produtiva ao incluirmos atividades a jusante, como metalurgia, fertilizantes e cerâmicos. Quando considerados empregos diretos, indiretos e induzidos.
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Novos investimentos e projetos no setor da mineração
Os investimentos no setor de mineração no Brasil devem voltar a subir depois de três ciclos quinquenais em queda na sua média, indica levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O período de 2021-2025, o aporte de mineradoras no País deve ser de, pelo menos, US$ 38,5 bilhões, valor esse que ainda pode aumentar, uma vez que, nesse estudo, não está considerado o investimento por parte de várias mineradoras estrangeiras que não foram contabilizadas nessas estimativas.
Atualmente a atividade de mineração lidera investimentos e puxa outros setores, turbinada pelo câmbio favorável e pela alta da demanda por commodities nos países que se recuperam do baque da Covid-19, sobretudo a China. A mineração, acompanhada do agronegócio, aumenta seu peso no Produto Interno Bruto (PIB). As evidências aparecem na forte alta das exportações, no pagamento de impostos, nos balanços financeiros das companhias do setor e na atração de investimentos.
Estados de Minas Gerais e Pará deverão receber grandes aportes no ramo da mineração
Segundo dados do Instituto de Brasileiro de Mineração (Ibram), o Brasil deve receber investimentos da ordem de US$ 38 bilhões entre os anos de 2021 a 2025. O estado da Bahia receberá 35% do investimento, Minas Gerais irá receber 28% do aporte, seguido do Pará com 23%; os respectivos investimentos nos estados serão de US$ 13 bilhões, US$ 11 bilhões e US$ 9 bilhões.
O aporte total no setor será dividido entre as 81 cidades da Bahia, Minas Gerais, Pará e o restante do Brasil, em 92 projetos diferentes, diz levantamento do Ibram. De todos os projetos de mineração que irão receber os investimentos, cerca de 23 serão para produção de alumina e bauxita; 11 de insumos de potássio e fosfato; 9 de zinco; 9 de cobre; 8 de ouro; 4 de níquel; 2 de minério de ferro e outros 25 de outros minerais. O estado da Bahia irá dividir o aporte entre 28 municípios, Minas Gerais entre 11 cidades e o Pará entre 13 municípios. Já o restante, 29 cidades, irão receber investimentos de US$ 5 bilhões.
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