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Após leilão de 11 áreas de sal-gema, empresas vencedoras prometem 600 vagas de emprego para janeiro de 2022

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 27/09/2021 às 21:12
Atualizado em 14/10/2024 às 16:47
A expectativa é que, com o leilão e a exploração do Sal-gema, o setor de mineração possa gerar vagas de emprego e movimentar a economia local
A expectativa é que, com o leilão e a exploração do Sal-gema, o setor de mineração possa gerar vagas de emprego e movimentar a economia local. Fonte: Divulgação

A expectativa é que, com essa exploração no Estado, o setor de mineração possa gerar vagas de emprego e movimentar a economia local

Uma ótima notícia para quem atua no setor de mineração e está buscando uma recolocação no mercado. Nessa última sexta-feira, 24, os profissionais desse setor foram agraciados com a notícia de que novas 600 vagas de emprego seriam disponibilizadas. Tais vagas são oriundas das quatro companhias que venceram o leilão realizado durante esses últimos dias. No total, foram leiloadas 11 áreas localizadas ao Norte do Estado do Espírito Santo, para exploração de sal-gema. O leilão foi realizado pela Agência Nacional de Mineração (ANM) e pelo fato de estarem na primeira fase do processo, as vagas já foram prometidas para janeiro. Assim, além das vagas, haverá também uma movimentação na economia local.

Confira outras notícias:

Quais foram as empresas vencedoras do leilão e como elas irão atuar para que o sal-gema ganhe destaque na mineração?

A princípio, a jazida de onde o sal-gema é extraída está localizada em Conceição da Barra, Ecoporanga e Vila Pavão, considerada a maior da América Latina. Assim, a perspectiva das empresas vencedoras do leilão é continuar com esse legado, para atrair futuros investimentos, bem como, permanecerem ativas no mercado. Portanto, as 11 áreas leiloadas foram dividas da seguinte forma para as quatro empresas:

Dana Importação e Exportação – 2 áreas

Unipar Carbocloro – 3 áreas

Pedras do Brasil – 3 áreas

José Augusto Castelo Branco – 3 áreas

A partir de agora, os próximos passos a serem dados será dar início a alguns trâmites legais, tais como: a interposição de recursos, verificar as contestações e outras avaliações. Já em relação a homologação dos resultados obtidos, esses estão marcados para serem publicados no dia 29 de outubro. Com esse resultado, ficará ainda mais explícito o quanto a mineração pode contribuir, significativamente, para movimentar a economia do Espírito Santo.

Corroborando para tal afirmação, Cris Samorini, presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), revela que essa será a “oportunidade de finalmente começar a explorar uma riqueza que há décadas existe no Estado. E isso é muito bom, já que o desenvolvimento dessa atividade no Espírito Santo pode ter reflexos sobre inúmeras cadeias da indústria. O sal-gema pode ser aplicado, por exemplo, na produção de PVC, de baterias, de defensivos agrícolas, de tecidos, vidros, metalurgia, entre tantos outros produtos. Nós estimulamos o debate antes do leilão e vamos continuar dando suporte para fortalecer e qualificar mais uma atividade econômica no Espírito Santo”.

Como serão criadas as vagas de emprego para que os profissionais da mineração atuem na jazida de sal-gema?

Assim como todos os demais projetos, o ponta pé inicial é que sejam realizadas pesquisas no local. Dessa forma, para que essa primeira etapa seja concluída com sucesso, as companhias irão recrutar os profissionais da mineração para fazer as análises. De acordo com a Federação de Indústrias do Estado (Findes), a proposta inicial é que sejam abertas 600 vagas de emprego, sendo distribuídas para os seguintes cargos: engenheiros, geólogos, operários de máquinas, químicos e topógrafos.

A previsão é que essas vagas sejam abertas em janeiro de 2022 e somente nessa fase, o valor investido será superior há R$ 170 milhões. Ao reunir todas as etapas, a previsão é que as jazidas contribuam para a geração de 15 mil vagas de emprego no Estado do Espírito Santo. Além da pesquisa, outros os processos posteriores serão a investigação, a análise, compreender o potencial do sal-gema para a mineração, bem como, os projetos que podem ser iniciados após a conclusão desse. Gerando a comunidade, uma esperança em movimentar a economia local.

Segundo Tyago Hoffmann, secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, “as várias aplicações do produto permitem a ampliação dos setores industriais, como vidro, papel, cloro e celulose, atraindo empresas e criando emprego e renda na região”. “Mas precisamos pensar grande. Não podemos pensar em ser só o maior exportador do Brasil de sal-gema. Temos de trazer as indústrias de beneficiamento e produção para cá também”, complementou o deputado federal Felipe Rigoni.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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