Para a produção de combustível, temos o petróleo tipo Brent como a principal matéria-prima. Nos últimos dias, o produto apresentou uma considerável queda de valor no mercado internacional: cerca de 9,33%.
Neste sentido, a situação pode gerar um impacto positivo na composição de preços dos combustíveis no Brasil, em uma eventual redução pela Petrobras.
Diante da instabilidade do cenário econômico global, especialmente com o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, a notícia soou esperançosa. Isso porque o conflito fez o preço da gasolina e do diesel disparar. Além disso, uma política de paridade internacional adotada pela Petrobras foi o suficiente para garantir o aumento do preço dos combustíveis.
Recessão global é um dos fatores do recuo dos combustíveis
Segundo analistas de mercado, o motivo da queda no preço do barril de petróleo nesta semana é o medo generalizado de um possível colapso no cenário econômico global que, a qualquer momento, pode entrar em recessão devido à desaceleração da economia norte-americana.
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Em busca de evitar a piora no cenário, a expectativa é promover a manutenção do movimento de redução do valor das commodities. Neste sentido, é esperado que o preço recue dos mais de US$100 para algo em torno de US$65.
Inflação é um motivos para o preço alto dos combustíveis
Diante a alta inflação do país, diversos agentes políticos têm observado atentamente as movimentações do mercado, que estão sendo impulsionadas pela escalada dos combustíveis. Neste contexto, o tema tem gerado diversas discussões nos mais variados setores, sobretudo por se tratar de um ano eleitoral.
Recentemente, em busca de reduzir o preço dos combustíveis, o Governo Federal tem adotado algumas medidas, como a redução dos impostos federais e a criação do teto do ICMS que, eventualmente, passou a ter alíquota aplicada entre 17% e 18%, a depender do estado.
Por que os combustíveis estão tão caros?
Desde 2021, os consumidores brasileiros têm sentido o peso das sucessivas altas nos preços dos combustíveis. Devido a esta alta nunca esperada, muitos motoristas passam a se questionar: por que a gasolina está tão cara? Embora o petróleo seja o maior fator, diversos aspectos respondem esta pergunta, que tem sido constantemente feita pela população brasileira.
Neste sentido, o primeiro ponto a se entender é que, embora o Brasil seja um grande produtor de petróleo, o preço base do barril é cotado no mercado internacional, ou seja, em dólar. Dessa maneira, o preço do barril sofre influência econômica e política a nível global. Sendo assim, a maior prova é o confronto entre Rússia e Ucrânia que, no último mês de março, fez o valor internacional do petróleo subir como nunca visto antes.
Além disso, a importação de derivados de petróleo influencia diretamente no preço da gasolina. Embora o Brasil seja autossuficiente na produção, ainda é necessário comprar petróleo do exterior devido às características do óleo extraído por aqui e a dinâmica de refinarias do país. Conforme dados da Petrobras, cerca de 94% do petróleo refinado nas refinarias brasileiras tem origem nacional.
Dessa forma, o preço do barril de petróleo no mercado internacional é um dos grandes influenciadores do preço da gasolina consumida no Brasil. Em 2020, após o início da pandemia do Covid-19, o preço do petróleo diminui devido à falta de compradores. Entretanto, em 2021, conforme a diminuição de medidas impostas na pandemia, a demanda por petróleo subiu e, subitamente, os preços dos combustíveis também.
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Posteriormente, com o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro deste ano, somado às sanções impostas à Rússia, houve um novo aumento do valor do petróleo. Dessa forma, o barril começou o ano sendo negociado a US$73,50 enquanto em março, estava cotado a US$139,13. Portanto, com base em US$100, é possível que o valor dos combustíveis continue elevado por algum tempo.
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