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Mineração na Bahia poderá expandir ainda mais após novas descobertas relacionadas ao minério de ferro, cobre e grafeno

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em março 3, 2022 às 1:46 am
Após estudos sobre a mineração na Bahia, novas descobertas foram feitas e a exploração mineral em torno do minério de ferro, cobre e grafeno podem expandir no estado durante os próximos anos
Após estudos sobre a mineração na Bahia, novas descobertas foram feitas e a exploração mineral em torno do minério de ferro, cobre e grafeno podem expandir no estado durante os próximos anos. Fonte: Ascom | SEPLAN

Após estudos sobre a mineração na Bahia, novas descobertas foram feitas e a exploração mineral em torno do minério de ferro, cobre e grafeno podem expandir no estado durante os próximos anos

A Companhia Vale do Paramirim (CVP) anunciou ao governo do estado da Bahia nesta última quarta-feira, (27/02), novas descobertas em relação ao setor da mineração no local. Segundo a empresa, há possíveis reservas que irão fomentar a exploração mineral do minério de ferro, cobre e grafeno em boa parte do estado, garantindo mais expansão para as atividades no segmento durante os próximos anos.

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Com as novas descobertas, expectativas estão em alta no desenvolvimento da mineração na Bahia. Fonte: Twiiter

Região do Vale do Paramirim pode ter grandes reservas minerais e estado da Bahia deve expandir exploração mineral durante os próximos anos 

O estado da Bahia vem investindo cada vez mais nas operações e estudos dentro do setor da mineração, em razão da grande quantidade de minérios a serem explorados no local, e novas descobertas foram feitas nesta semana. Segundo a Companhia Vale do Paramirim, a região de mesmo nome no estado conta com possíveis reservas de substâncias como o minério de ferro, cobre e grafeno, essenciais para a expansão do setor da mineração no estado baiano. 

Assim, as notícias em relação aos estudos foram dadas ao vice-governador João Leão, por parte do secretário do Planejamento pelo CEO da Companhia Vale do Paramirim (CVP), o geólogo João Cavalcanti. Além disso, o governo do Estado está prospectando novas jazidas minerais na extensão da Fiol e os resultados dos estudos minerais da CVP podem expandir ainda mais a atração de novos empreendimentos e investidores para o segmento da mineração dentro do estado, fomentando um crescimento essencial para o desenvolvimento socioeconômico da Bahia durante os próximos anos. 

De acordo com os estudos realizados pela companhia em relação à possível exploração mineral dessas substâncias, a região conta com a presença de Filito Carbono Grafitoso (Grafeno) em aproximadamente 200 km de reserva, que se estende de Jacaraci a Igaporã, além de Minério de Cobre com 3%, em aproximadamente 100 milhões de toneladas, Minério de ferro rico com hematita acima de 60% e Minério de ferro com magnetito acima de 60%. Todas essas novas descobertas abrem espaço para a entrada de novas companhias e novos projetos para o setor da mineração na Bahia e tornam o estado um forte concorrente para os rankings futuros no segmento. 

Governo da Bahia destaca força do segmento da mineração no estado e afirma que irá continuar investindo na expansão do setor 

Os estudos realizados pela Companhia Vale do Paramirim mostram que é bastante provável que, após o início da exploração mineral desses recursos, novas frentes de mineração sejam abertas no estado, incluindo minas na região de Caetité, expandindo a produção de minério na Bahia. Com isso, o estado poderá fomentar o desenvolvimento de diversos projetos e iniciativas com o foco na expansão da produção do minério de ferro, do cobre e também do grafeno, após as descobertas da CVP. 

Dessa forma, o vice-governador do estado, João Leão, comentou sobre a força do segmento na região baiana e afirmou que “Não canso de ressaltar a força do setor mineral e da sua extrema importância para o desenvolvimento econômico da Bahia, que encerrou 2021 como 3º maior produtor mineral do país. Ano passado, a produção mineral baiana comercializada foi de R$ 9,6 bilhões, gerou R$ 175 milhões de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e arrecadou R$ 234 milhões de ICMS”.

Todos os estudos foram apresentados à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Companhia Bahia de Pesquisa Mineral (CBPM) e a CVP espera conseguir trabalhar ao lado do governo do estado para tornar possível a exploração desses minérios nas regiões analisadas.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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