O evento sobre o mercado de mineração e sua automatização com o uso de tecnologias aconteceu em Belo Horizonte. A exposição de resultados mostrou que, graças à computação operacional, foi possível notar uma redução dos custos e agilidade nos processos complexos.
Apesar de ser algo novo, a indústria de mineração e siderúrgica vem contando com os incentivos de simulação computacional e o uso de softwares para automatizar os seus processos e realizar corte de custos. E, com isso, descobriu-se que houve uma redução de custos e agilidade nos processos mais complexos. Os computadores também conseguem prever cenários econômicos para o setor e, assim sendo, melhorar a produtividade.
Vale salientar que o evento contou com os incentivos e investimentos da ESSS, multinacional brasileira que está entre os cases mais representativos da mineração ao trabalhar com marcas como a Vale, que se tornou bastante conhecida após a quebra da barragem em Brumadinho.
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Aumento da capacidade dos equipamentos e corte de custos são assuntos abordados no evento sobre o mercado de mineração
Durante o evento, a Aperam aproveitou o momento para debater sobre o aumento da capacidade dos instrumentos que são utilizados pela mineração depois que o uso de softwares conseguiu prever situações e resolver problemas variados. Sem contar ainda que foi anunciado que houve, durante os períodos de testes, uma redução dos gastos das empresas nos processos de usinagem.
Com sede em Belo Horizonte, os participantes da reunião abordaram a possibilidade de haver a aplicação de tecnologias como o DEM e FEM. Ou seja, de incentivar uma melhoria para a criação de estruturas de pressão para as máquinas pesadas e que contém soluções em refratários. Tudo isso via simulação digital.
Ueld José da Nóbrega, Engenheiro Master na Vale, afirmou, em coletiva de imprensa, que o uso de equipamentos computacionais vêm sendo crucial para que se consiga criar diagnósticos dentro da empresa e prever possíveis problemas que poderão surgir no futuro. Assim sendo, as marcas conseguem prevenir e não terão que remediar com custos extras que não precisavam existir.
José Luiz Oliveira, diretor na JJL, mostrou-se contente com os resultados e falou que é um caminho sem volta quando se consegue colocar produtos e fazer a inserção deles por intermédio da realidade virtual.
A realidade virtual está se tornando uma das parceiras número um quando se fala de desenvolvimento pleno da indústria. E é graças a ela que se consegue diminuir custos e melhorar os processos, causando, como consequência, aumento da produtividade e diminuição do tempo de produção.
Pesquisas já mostram que o uso de tecnologia dentro das empresas pode deixar os processos ao menos 60% mais rápidos e com 80% a menos de chances de terem algum erro.
Algumas pessoas que estavam participando do evento sobre uso de softwares e corte de custos na mineração que aconteceu nesta semana, na capital de Minas Gerais, foram José Luiz Oliveira, diretor na JJL; Ueld José da Nóbrega, Engenheiro Master na Vale; Alexandre Dolabella Resende, Coordenador de Engenharia na RHI Magnesita.