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Empresas da mineração investiram cerca de R$ 16,7 bilhões em infraestrutura e segurança nos últimos anos

janeiro 26, 2022 às 11:42 am
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A Fiemg anunciou que as empresas do setor da mineração investiram, no total, cerca de R$ 16,7 bilhões em infraestrutura e segurança nos últimos três anos
A Fiemg anunciou que as empresas do setor da mineração investiram, no total, cerca de R$ 16,7 bilhões em infraestrutura e segurança nos últimos três anos. Fonte: Divulgação

A Fiemg anunciou recentemente que as empresas do setor da mineração investiram, no total, cerca de R$ 16,7 bilhões em infraestrutura e segurança nos últimos três anos

Recentemente, a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) divulgou alguns dados em relação ao setor da mineração nos últimos anos. Assim, o órgão apurou que, desde o desastre de Brumadinho, as empresas do setor já investiram mais de R$ 16,7 bilhões em infraestrutura e segurança nas operações, até essa segunda-feira, (24/01), o principal alvo eram as barragens.

Veja também:

Mais de R$ 16,7 bilhões foram investidos em infraestrutura e segurança nas barragens pelas empresas da mineração 

O início do ano de 2019 foi marcado por uma imensa tragédia acontecida em Brumadinho, Minas Gerais, após descuidos da fiscalização das operações minerais na região. Assim, esses últimos três anos foram marcados por grandes esforços por parte das empresas do setor da mineração para mitigar os riscos de desastres e garantir que eles não voltem a ocorrer. Uma prova disso são os dados apurados pela Fiemg, que mostram que as empresas investiram mais de R$ 16,7 bilhões em infraestrutura e segurança nas barragens nos últimos 3 anos. 

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Essa iniciativa vem também motivada pelas pressões ambientais e de órgãos fiscalizadores em relação à qualidade da infraestrutura nas operações do setor, uma vez que a falta de fiscalização já levou a diversas tragédias como a de Brumadinho e Mariana. Dessa forma, as mineradoras estão cada vez mais investindo em tecnologias de segurança e buscando novas alternativas para manter as barragens longe de riscos de transbordamento. 

Segundo a própria Fiemg, os valores investidos pelas mineradoras eram suficientes para a construção de 150 mil casas na região, comprovando o esforço que essas companhias estão fazendo para se manter longe desses desastres. A região do Quadrilátero Ferrífero é a mais beneficiada com esses investimentos e é uma das que menos se envolve em problemas ambientais ou desastres envolvendo as operações do setor da mineração. 

Resultados dos investimentos são reconhecidos e, mesmo com intensas chuvas, a maior parte das operações se manteve em segurança e sem desastres

A legislação em relação às operações nas barragens também se encontra mais severa nos últimos anos e, de acordo com a ANM, das 45 barragens em risco no estado de Minas Gerais, sete já foram descaracterizadas e mais 12 serão descaracterizadas até o dia 25 de fevereiro de 2022. Esses esforços também são reconhecidos pelas autoridades da região, uma vez que, mesmo com esse período de chuvas intensas por todo o estado, a maior parte das operações continua em segurança e não houveram grandes desastres, o que simbolizou um grande passo para o setor da mineração. 

O  superintendente de Gestão de Risco da Defesa Civil do Estado, major Eduardo Lopes, comentou sobre esses investimentos e ressaltou a importância da mobilização das empresas em momentos como as chuvas recentes. O executivo destacou que “em relação às barragens, estamos sempre acompanhando junto com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente para fiscalização de estruturas, sobretudo aquelas com nível de emergência mais crítico, principalmente as três que estão em nível 3 de emergência. Reforçando que todas essas estruturas tiveram as suas populações, que residiam na Zona de Autossalvamento (Zas) já retiradas. Então, é um trabalho integrado, articulado, também junto com as equipes de auditoria do Ministério Público”.

Com isso, as empresas do setor da mineração seguem em parceria com a Agência Nacional de Mineração e o Fiemg para continuar mantendo todas as operações em segurança durante os próximos anos e evitar que esses desastres voltem a ocorrer.

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