A canadense Nicole Adshead, especialista em mineração, falou sobre os desafios de médias e pequenas minerações, na abertura do Simpósio Ouro e Feira de Mineração da Amazônia, que acontece em Belém.
Nicole falou sobre sua experiência em uma empresa de mineração no Brasil, na área de gestão, num momento em que o mundo se ressentia da falta de capitais. Hoje, segundo ela, o Brasil é um “país que está com a faca e o queijo na mão, com todos os ingredientes para ter uma posição global muito boa”.
Nicole apresentou dados oficiais que comprovam o prognóstico positivo em relação ao Brasil, ressaltando que o país foi o único que colocou recursos no local certo, apesar de ainda precisar atrair capital para financiar matérias-primas essenciais.
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Abundância em recursos minerais e ambientais chamam atenção
Ela também destacou a competitividade e aspectos positivos, como a abundância de água e de florestas, o que lhe confere o título de “pulmão do mundo”, além de dispor de grande oferta de energia elétrica, ao contrário de outros países que correm o risco de sofrer black-outs, além de dispor de uma gama diversificada de commodities minerais.
Apesar dos aspectos positivos, a especialista canadense chama atenção para aspectos negativos que contribuem para a uma imagem negativa do Brasil no cenário mundial, como a redução do número de descobertas de minas e o aumento da exploração ilegal de ouro, em garimpos clandestinos. “A extração ilegal está aumentando rapidamente nos últimos 10 anos, o que provoca a devastação da floresta”, acrescentou, citando como exemplo o ranking mundial do Instituto Frazer que aponta o Brasil com maior risco de investimentos do que a Indonésia devido à falta de crescimento.
A questão de corrupção no Brasil deixam investidores do ramo de mineração inseguros
A percepção de corrupção no País de acordo com a especialista também preocupa os investidores, com impacto na captação de recursos. Apesar desses aspectos negativos, Nicole faz um prognóstico positivo para o Brasil, principalmente na América do Sul.
Para que isso ocorra, no entanto, ela aconselha os empresários brasileiros a focar em estratégias muito claras para suas empresas, junto não somente aos governos locais, mas principalmente nas comunidades onde atuam.
Nicole está no Brasil visitando o projeto Luanga, de metais de platina da Bravo Mining, em Curionópolis, na região de Carajás. A empresa realizou recentemente IPO bolsa de valores do Canadá, onde captou cercar na US$ 40.250 milhões para desenvolver o projeto que tem despertado o interesse de investidores pelo seu potencial no contexto da transição energética da economia global.
Fonte: Comunicação Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM)
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